De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad C), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2019, cerca de 40 milhões de brasileiros não tinham acesso à internet e um dos motivos para isso é a disparidade de como as antenas, que emitem o sinal de rede, são distribuídas pelos municípios brasileiros.

Essa desigualdade de acesso à internet entre as cidades pode ser observada no panorama geral de telecomunicações elaborado pela ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações).

O quadro é ainda mais preocupante quando falamos do 5G. Com o potencial de aumentar significativamente a produtividade na cidade e no campo, a nova tecnologia demandará muito mais equipamentos. Cerca de 10 a 15 vezes mais antenas do que as redes anteriores.

Porém, tudo isso ainda não foi o suficiente para as cidades reverem as restrições. E como precisamos levar essa mensagem para mais de 5 mil municípios do Brasil, a sociedade civil se organizou no Movimento ANTENE-SE, que pretende levar esse conhecimento ao maior número de prefeitos e vereadores.

Integram a iniciativa entidades como a ABO2O (Associação Brasileira do Online to Offline), Abrintel (Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações), Brasscom, CNI (Confederação Nacional da Indústria), Conexis Brasil Digital, Feninfra (Federação Nacional de Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática), e a Telcomp (Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas).

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